Aos
que comandam a cozinha de casa ou aqueles que apenas apreciam um bom prato,
faço um convite a vocês: Um passeio pela Feira do Guará, descobrindo
sabores, cores e texturas, onde com certeza, você vai poder tirar o melhor do
seu fogão.
A grande maioria dos leitores desse blog já ouviu falar da Região Administrativa do Guará. Sim! Aqui no Distrito Federal temos regiões administrativas. Mas, se você é apreciador de uma boa comida e está no grupo daqueles desprovidos de preconceitos, certamente ficará bastante curioso sobre o que tem por lá.
Guará é uma região
administrativa do Distrito Federal. Sua distância a capital é de
aproximadamente onze quilômetros. O Guará é famoso pelo teatro de arena,
estádio do CAVE, kartódromo Nelson Piquet e principalmente pela Feira do
Guará onde se encontram variados tipos de vestuário e comidas típicas. E
quando o negócio é comida, com certeza estaremos por lá!
Assim, todos os
sábados bato meu ponto na Feira do Guará. E todas as vezes que chego me
pergunto: Quantas histórias tem aqui
neste mundo cheiroso, colorido e cheio de sonhos...
Gente! Hoje é dia de feira!!! e esse mundo é por onde pessoas circulam
freneticamente atrás de tudo aquilo que é bom, bonito e principalmente
saudável.
Assim vou tentar traçar pra vocês um breve roteiro de tudo o que
vejo por lá:
Logo chegando à feira, as primeiras pessoas que avisto são Dona
Sueli e Henrique. Ela sempre alegre, com um largo sorriso no rosto dando bom
dia a todos que passam (ficou tímida quando o assunto é fotografia! rs). Já ele, sempre sério e pronto a fazer o frete daqueles que chegam desprovidos de
sacolas e carrinhos.
Logo em seguida, em frente à peixaria avistamos a barraca do Sr.
Araújo, um senhor alegre e orgulhoso dos seus produtos. Sempre compro uns
paninhos de prato por lá.
Falando da Peixaria do Guará, ponto forte da feira, figura também
sempre disposta a ajudar é a Lira, uma moça de sorriso largo e que adora
discutir sobre política com todos que chegam perto do seu balcão.
Caminhando pelos corredores, sigo para a barraca da Dona Kátia. Lá
toda a família trabalha. Produtos orgânicos e muito fresquinhos são encontrados.
Logo atrás temos a barraca da tapioca. É gente, a fila dá a volta
na barraca (sem um pouquinho de paciência você não vai conseguir comprar sua
tapioca!). Lá a tapioca, o coco, e a mandioca são ralados na hora! As baianas,
sempre de branquinho, com um sorriso estampado no rosto, estão sempre dispostas
a atender a todos com muito carinho e atenção. Aliás, como é bom saber que
sempre encontrarei pessoas com lindos sorrisos estampados no rosto!
Saio dali e sigo para a barraca dos queijos, doces e castanhas. Como
é bom! Quantas texturas, aromas e sabores!
Por fim, sigo para a barraca da costelinha de porco (postei a
receita aqui). Lá encontro sempre dispostos o Genivaldo e a Margareth, irmãos,
aliás parecidíssimos e muito, muito solícitos e alegres.
Assim, entre cores, aromas, sonhos, sabores e histórias seguem
essas pessoas que fazem do meu sábado um dia pra ser feliz. E o mais importante,
para fazer feliz a todos que lá em casa adoram tudo que faço no meu fogão!
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